quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007


ELES PRODUZEM COMUNICANDO

Os Gutenbergs entrevistam pessoas que estão produzindo dentro do curso de Comunicação Social da UFRN.

Entrevista com Thiago César.
Aluno do curso de Comunicação Social, do 5º período
de jornalismo e um dos produtores do videoclipe
"Eu vi na TV".

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ESTÁGIO EM COMUNICAÇÃO

Logo após entrar na tão sonhada faculdade, o estudante almeja conseguir um estágio na área de seu curso. No caso de Comunicação Social (Jornalismo e Rádio e Tv), um estágio pode surgir tanto no primeiro período quanto no quarto, quinto ou sexto. Mas a realidade que norteia essa área é bem diferente dos sonhos do aluno da universidade.

Há depoimentos de estagiários que se sentiram explorados, que trabalharam gratuitamente, que ouviram gritos e desaforos por serem, “apenas”, estagiários. Este cargo não oferece nenhuma garantia de emprego, o salário pago varia de acordo com a “bondade” do dono da empresa e carga horária é, geralmente, de 20 horas semanais. Não se assina carteira, não há seguro-desemprego e o estagiário, na maioria das vezes, fica sendo responsável pelo seu serviço e também pelo dos outros.

Apesar dessas e de tantas outras dificuldades, estagiar na área de Comunicação garante muito aprendizado ao estudante. O estágio, além de ser a porta de entrada do aluno no mercado de trabalho, é, também, a possibilidade da firmação de um emprego lá na frente, quando o desejado diploma já estiver em suas mãos.

NADA D+

Nada "de mais"..

SÃO TANTAS AS POSSIBILIDADES

Foi deitado na cama, olhando pro teto, a boca cheia de espuma por estar escovando os dentes, que me veio a seguinte questão: e se Deus morresse? É difícil de imaginar. Mais difícil ainda é saber como ele morreria.

Bala perdida? Dengue hemorrágica? Cólera? Febre amarela ou malária? AIDS ou diabetes? Tuberculose ou pneumonia? Câncer de pulmão por fumar demais? Overdose de cocaína? Suicídio por viver num mundo sem solução? Anorexia? Desnutrição por negligência do Estado? Picada de aranha, escorpião ou cobra? Atropelado por um motorista bêbado? Carbonizado num acidente aéreo entre dois aviões? Afogado? Assassinado por um grupo de extermínio de mendigos? Sacrificado num ritual religioso? São tantas as possibilidades que é capaz dele já estar no céu, morto e orando por nós. Mas quem disse que ele iria pro céu? Talvez ele esteja no inferno. No limbo. Ou quem sabe seu espírito esteja vagando entre nós. São tantas as possibilidades.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

TORTURAS PRÉ-CURSO




Numa tarde bastante ensolarada, eu e os meus colegas de sala fomos levados para o matadouro, isso mesmo, pois estávamos acorrentados uns aos outros despidos de grandes roupas e desprovidos de qualquer informação, não havia nenhuma justificativa plausível para o que eles pretendiam fazer conosco, mesmo porque não sabíamos o que estava por vir. Enquanto caminhávamos para o território desconhecido, meus olhos, ali parados, fitaram um recipiente que refletia um forte tom de vermelho. Seria o sangue de alguém que não fora obediente? Um suco de groselha? Pimenta líquida? Uma composição química radioativa? Não, era muito pior que tudo isso.

Tinta foi o nome dado a ela, mas a atração que ela exercia ao meu corpinho enxuto era quase irresistível, e depois de horas de andanças tornamo-nos praticamente íntimos, visto que ela percorreu todas as partes do meu corpo. Ah! Também fiquei íntimo do mel, do ovo, da farinha, o pó do café, aquela mistura, olho de peixe (um composto do enxofre) que nem aqueles gatos que habitam aquela ilha comeriam.

Nada nem ninguém poderiam evitar aquele afronte, nem mesmo a polícia, que acabava de passar pelo lugar da matança e nada fizeram ao nosso favor, e o pior de tudo foram as provas mais-que-concretas apresentadas, além da corrente que nos envolvia, perdemos as nossas identidades, nossos corpos sujos se debatiam uns com os outros, e ainda havia uma última tortura a ser realizada. Nosso fim estava muito próximo, fomos obrigados a nos humilhar diante todos, súplicas, gritos, correria, era isso que se via naquele lugar a céu aberto onde mendigávamos por respostas. Durante toda a exaustiva tarde eles riram de nós, cuspiram em nossas faces, obrigaram-nos a fornecer quantias para sustentar seus vícios, e nós toleramos tudo em nome de nossas escolhas.

Pobre de nós calouros, passado o trote, que venham as Graças do curso.

SACA SÓ:



Este e outros vídeos você encontra em nossa conta do YouTube: http://www.youtube.com/profile?user=ZineGutenbergs

*Qualquer um que sentir-se lesado por ter sua imagem exibida aqui ou em nosso YouTube, é só enviar um e-mail para o gutenbergs@gmail.com, ou comentário pedindo a exclusão do vídeo (ou imagem) e assim o faremos.

QUERO SER CLARK KENT

Por que você quer fazer jornalismo? Com certeza já fizeram ou vão te fazer esse pergunta um dia. No meu caso é porque quero me tornar um super-herói. É verdade. Salvar pessoas, impedir assaltos, sequestros, homicídios, todo tipo de crime sendo um mero repórter. E como farei isso? Sendo um excelente jornalista como Clark Kent, ou um exímio fotojornalista como Peter Parker, dois ícones do jornalismo contemporâneo.

A primeira vez que li um texto de Kent foi por jornal local. Era transcrição de uma matéria do Planeta Diário onde ele informa sobre um terrível plano de um empresário estadunidense chamado Lex Luthor para a compra de armas nucleares. Dias depois o Super-Homem prendeu Lex e disse que aquilo só tinha sido possível graças ao texto de Clark. Admiro muito a forma com que narra os fatos. Ele também tem um vasto conhecimento sobre aquilo que escreve, e isso é fundamental para desenvolver um texto para que não fique chato.

Já as fotos de Peter são perfeitas. Sei que ele trabalha como free-lance do Clarim porque li em uma entrevista, mas ainda não conheci ninguém que fotografasse igual a ele. Cada ângulo que Parker consegue captar de assaltos e sequestros, e o melhor, ele fotografa a hora em que o Homem Aranha chega para impedi-los. Parece que os dois andam juntos. Guardo em uma pasta as poucas fotos dele que saem por aqui, principalmente uma onde o herói aracnídeo luta contra um tal de Duende Verde sobre a ponte de Manhathan. Foi feita de cima de uma coluna da ponte e capta os dois protagonistas lutando em pleno ar. Tem de ter muita coragem.

São essas coisas que me inspiram a seguir a profissão de jornalista, sem a necessidade de ser sensacionalista e de inventar algo para poder vender algumas edições a mais, ou ganhar alguns pontos no Ibope.




Então. Era uma vez na UFRN uma gatinha (no sentido literal da palavra) que vivia no setor V e quis mudar um pouco de paisagem para o setor logo à frente, o II, papear com alguns amigos felinos e catar migalhas deixada pelas criaturas estranhas que se autodenominam humanas. Vendo ao longe a forasteira, outro de sua espécie foi ao seu encontro:

- Outro gatuno para fazer concorrência na cantina?! Nada disso! Vá miar em outra freguesia! – ronronava o gato preto-e-branco, astuto na arte de roubar no lixo os mais suculentos pedaços de coxinha da região, claro, fazendo aquela bagunça com todos os sacos plásticos e espalhando tudo para todos os lados.

A gata do setor V, sempre presente nas aulas da turma de Comunicação Social das antigas, aprendeu a captar informações tão bem quanto seu faro para encontrar lagartixas nas calçadas esburacadas. Percebendo que o seu amigo se sentia mais poderoso do que o rei da selva, ela fez um alerta que caiu como água fria no orgulho mofino do gato preto-e-branco:

- Êta bichano brabo, sabia que se seu pêlo fosse listrado, combinaria melhor com seu futuro? A nossa vida de arruaceiros estará com os dias contados... – espiando com o rabo do olho, econheceu o assombro do seu colega e se justificou – o policiamento será total por aqui. Estão pondo cercas em todo o território e câmaras de vigilância.

O pobre do gato preto-e-branco, de tão ignorante ou talvez arrogante, já se sentia gente por tanto tempo de convívio com os humanos na cantina. E também ele pensava que as pessoas eram tão gatos quanto ele (também no sentido literal, porque ele achava ter uma beleza incomparável). Até imaginava que a sigla UFRN significava Universidade “Felina” do Rio Grande do Norte. Acreditou mesmo ser um meliante do nível dos assaltantes dos becos escuros, ladrões do patrimônio universitário ou de carros. Já a comida... a tão valiosa comida! “Realmente os humanos são muito espertos”, ele pensou certa vez, “sempre guardando a melhor parte da coxinha para depois. E ainda misturam com um bando de coisas com cheiro ruim para os ladrões não perceberem que ali tem algo tão gostoso”.

- Acuda minha querida Bast! – rogou o gato preto-e-branco para sua deusa felina do longínquo Egito – Ficarei só pêlo e ossos! Sabe como dizem, gato que mia não sabe caçar? Nem afio mais as garras por não precisar trabalhar!Em meio ao mio desmantelado do gato preto-e-branco, a gatinha chamou a atenção para dar-lhe o bote:

- Você tem sorte por eu ter muitos amigos influentes... dessa forma, dá para dar um jeitinho... – tentando copiar o olhar do seu astro de cinema favorito, que estreou na segunda aventura de um sujeito verde e feio, lançou um comentário ao ar... – se você arranjar uns pedaços de coxinha, uns cinco, para podermos conversar com calma na minha proposta...

- Eu vou! – resmungou o gato, querendo chama-la de rata, pior comparação que uma gata oderia ter, até mesmo do que ser chamada de cadela. Foi-se tremendo de medo, arriscando suas sete vidas por causa de uma mentirinha e um bando de conclusões precipitadas.

Moral da história: para gatos, seu semelhante é como rato. Mas alguns gatos têm atitudes de gente e outros que têm de ratos. Mas mesmo os gatos que parecem gente também se parecem com ratos. Sacou? Nem eu!FIM

UFRN TERÁ NOVO CANAL E ESSE SERÁ PARA O CURSO DE COMUNICAÇÃO


Os alunos de Comunicação Social terão um espaço para exercitarem seus conhecimentos. A UFRN e o DeCom (Departamento de Comunicação Social) planejam montar a TV UFRN, um canal universitário feito por alunos e docentes. A implantação está prevista para o segundo semestre de 2007.

O canal será disponibilizado na TV a Cabo, que por lei destina um espaço para universidades. Toda programação será produzida pelos estudantes de jornalismo e radialismo da universidade.Segundo a Lei de TV a Cabo, no seu artigo 23, as operadoras devem destinar um espaço gratuito para uso compartilhado entre as universidades localizadas no município ou nos municípios da área de prestação de serviço. O Departamento de Comunicação, reconhecendo aimportância desse espaço gratuito, resolveu elaborar um projeto para criar o canal.

O professor Gerson Martins está à frente do projeto e prevê a implantação da TV UFRN para o segundo semestre de 2007. “Será um canal 100% experimental. Toda a programação será roduzida pelos alunos de Jornalismo e Radio e TV”, comenta Gerson. Segundo o professor, areitoria da universidade disse que apóia a iniciativa.

Universidades como UFPE, UFPB, UFBA, UFC e UFMA dispõem de suas TVs, eprivilegiam seus estudantes. No caso da UFRN, o cenário é melhor, pois a universidade já dispõe da TV-U, um canal aberto da instituição; desse modo o novo canal será para o DeCom. A TV UFRN fortalecerá a parte prática do curso que, assim como em diversas universidades, é deficiente.

E a TV-U, como fica?

A UFRN dispõe de um canal aberto, a TV-U. Com 34 anos, ela é a TV mais antiga do Estado. Integra, junto com a Agência de Comunicação (AGECOM) e a Rádio FM Universitária, a estrutura da Superintendência de Comunicação da UFRN. Para os estudantes a TV-U é a principal fonte de estágio.

Hoje a TV-U conta com 18 estagiários remunerados. Na emissora, os estudantes desenvolvem a parte prática associando-a aos conhecimentos de sala de aula. Eles atuam na redação e na rodução de programas.

A reitoria está investindo na emissora. No início de janeiro, a TV melhorou a qualidade de sua transmissão, que antigamente era impossívelde ser assistida. A renovação ainda contou com novos equipamentos que possibilitam uma expansão na transmissão, atingindo, com isso, novosmunicípios.

Muito se discute sobre o papel da emissora. Os professores e alunos a vêem como uma TV laboratório; os responsáveis pela TV já argumentam de forma diferente, dizem ser uma TV profissional. O certo é que a TV-U, por ser um canal aberto com propósitos educativos, tem diversas obrigações e uma arcaica legislação que a prejudica. Uma das imposições da legislação – aprovada durante o período da ditadura militar – é o impedimento de propagar publicidade comercial. Isso atrapalha na aquisição de mais recursos. Hoje a TV-U é mantida pela reitoria e por ementas parlamentares. Muitos equipamentos foram comprados com recursos doados por deputados que, por boa vontade, cedem parte do salário.

A emissora é uma TV profissional, mantida pela universidade e não pode permitir o livre acesso de estudantes. “Ela já faz um bom papel, que é oferecer estágios para os alunos de Comunicação Social”, diz a Joana Régis, assessora técnica, há 30 anos na TV. Com a TV UFRN as habilitações em Jornalismo e Radialismo terão um lugar próprio para produzir. Segundo Joana, a TV-U estará disposta a ajudar o novo canal.

GUTENBERG: UM ALEMÃO COM “JEITINHO” BRASILEIRO


Gutenberg, que dá nome a este fanzine e é considerado o inventor da tipografia, recebeu uma encomenda de 150 bíblias feita por um cardeal. Para atendê-la, precisou estabelecer sociedade com um banqueiro chamado Johann Fust através de um financiamento.

Entretanto, Gutenberg teria utlizado parte do empréstimo para benefício próprio sem consultar Fust, tendo, com isso, quase perdido o mérito por sua idéia.

Fust emprestou uma grande quantia de dinheiro a Gutenberg com a condição de que os lucros e os méritos desse projeto fossem divididos. Mas, sem a autorização do sócio, Gutenberg utilizou parte dessa quantia em favor de uma causa Turca. Ele reproduziu milhares de impressos com o intuito de ajudar a causa e de lucrar com ela... Claro! Fust teria descoberto e daí veio o golpe: Ele exigiu o pagamento completo da dívida e Gutenberg não pode pagar nem a metade. Fust então o processou e tomou posse de todo maquinário e das bíblias.

Mesmo com a traição, Gutenberg não desistiu. Ele fez mais um empréstimo e reproduziu 300 exemplares de uma enciclopédia chamada Catholicon, sendo assim responsável não só pela invenção da tipografia como da producão em série.

A AMEAÇA DIGITAL

Na última semana desse janeiro de 2007, os especialistas em mercado de livros foram surpreendidos por uma notícia procedente da França. De chofre, um dos mais estáveis mercados editoriais do mundo experimentava a maior queda de venda dos últimos 15 anos.

Em Paris, à noite, nas cercanias da Sorbonne em pleno “Quartier Latim”, as calçadas dos bulevares são transformadas em incontáveis sebos. O hábito da leitura está arraigado no povo francês. Na cidade luz, há um grande número de leitores que permanecem horas a fio nas mesas de bares e cafés, lendo e degustando lentamente um vinho ou uma tradicional água mineral. Há um público cativo que compra livros no sebo em altíssima rotatividade. É muito provável que esse velho hábito francês tenha mantido estável o comércio de livros de bolso, um dos segmentos que se mantiveram regulares.

Na verdade, há algum tempo, o mundo ocidental tem experimentado um decréscimo nas vendas de outro tipo de leitura – a dos jornais impressos. Não só nos Estados Unidos, mas em outros países como o Brasil, tem-se percebido a diminuição de leitores de jornais. Esta perda é lenta, mas regular, comprovam os órgãos de controle de circulação e vendas.

Um fato marcante verificado em muitos países é a inexistência de leitores jovens de jornais. Eles preferem a rede mundial de computadores ou os tablóides gratuitos que já alcançaram mais de 15 milhões de leitores em todo o mundo.

Ao largo desse fenômeno estão os países orientais como a China (maior mercado mundial de jornais) e a Índia (terceiro) que têm mantido um apreciável crescimento na circulação de jornais impressos nos últimos 10 anos.

A retração de mercado, agora, atinge também o comércio de livros. Os segmentos mais afetados com queda de 4,5% (em relação a 2005) foram os livros técnicos, de medicina, as enciclopédias e os dicionários.

No caso da França, embora o país tenha produzido 58 mil títulos, (8,5% a mais que em 2005) e o aumento dos preços dos livros tenha sido de 1,2% para uma inflação no período de 1,6%, a informação da “Livres Hebdo” foi inesperada.

Os especialistas creditam às ofertas digitais, a responsabilidade pela queda das vendas tanto de jornais como de livros.

O mercado de livros e jornais está passando por um período difícil de adaptação. Afinal de contas, esse universo crescente de internautas não existia há pouco mais de uma década.

É RÁDIO NA REDE!

Quem curte a comunicação feita através das ondas de amplitude e frequência modulada (AM e FM) com certeza já notou notou a invasão virtual do veículo: rádio na web já nem é mais tão novidade assim. Mas há alguns detalhes, diferenças sutis entre alguns tipos de transmissão via rede, para os quais se deve atentar e não passar vergonha por aí, em rodas de bate-papo acerca do assunto. Então lá vai:

Podcast: é uma nova forma de baixar conteúdos de áudio e vídeo da Internet. O usuário assina gratuitamente os canais que quer e passa a receber as atualizações periodicamente, como se fosse uma série de TV.

Rádio via Web: as emissoras de rádio (AM e FM) passaram a transmitir sua programação também via Internet, o que amplia consideravelmente o número de ouvintes - o que antes era ouvido somente na sua cidade e adjacências pode muito bem ser ouvido lá na capital do Sri Lanka, sem qualquer problema. Você acessa o site da emissora, clica em "ouça a rádio ao vivo" ou qualquer coisa do gênero, e ouve.

Rádio Web: são emissoras de Internet mesmo, feitas para Internet, e que só transmitem pela Internet.

Audioblog: é tipo o blog e o flog, só que, ao invés de postar textos ou fotos, o usuário posta seus arquivos de áudio, MP3, wave, etc. Mas os arquivos não são distribuídos,como são no caso dos podcasts; eles ficam lá mesmo, no audioblog do usuário.

Há ainda as Rádios on line de sites específicos, como Rádio UOL, Terra Rádio... mas aí já se tratam apenas de seleções musicais, sem locução.

O Coordenador do Curso de Comunicação Social da UFRN e professor da disciplina recém-criada "Novas fronteiras do rádio: a rádio web", Moacir Barbosa de Sousa, afirma que o fenômeno da rádio virtual, assim como tudo o que se relaciona com a Internet, veio pra ficar. "O podcast, por exemplo, é uma boa forma para o estudante de comunicação pôr em prática, exercitar sua produção. Mas não se deve jamais deixar de estudar o rádio em sua forma de transmissão convencional, bem como a base, a história por trás do veículo e de tudo o que temos hoje“, alerta o professor.

Daí você que realmente gosta de rádio escolhe de que forma quer exercitar a sua veia profissional e/ou artística radiofônica, produzindo ou locutando na rede. Mas o ideal mesmo é conhecer todos os caminhos!

PODCAST: QUER SABER MAIS?

Etimologia: pod = vem de iPod (aquele tocador de MP3 bem baratinho, da Apple) e cast = vem de broadcast (transmissão via rádio ou TV).

Quem inventou: um ex-VJ da MTV, Adam Curry. O cara criou o primeiro agregador de podcasts e disponibilizou o código na Internet, pra que outros programadores pudessem ajudar (isso tudo em 2004). Daí Dave Winer incluiu o programa que "alimenta" os servidores e torna possível a utilização dos podcasts.

Por que é legal: o bom do podcast é que há programas na web específicos para cada tipo de público. Onde você encontraria um programa de rádio próprio para fãs de literatura eslovena? Aliás, onde você encontraria um fã de literatura eslovena???

Eu quero ser um podcaster: há tutoriais na rede que explicam bem direitinho como proceder para fazer e disponibilizar seu próprio podcast. Você vai precisar de umprograma de gravação e edição de áudio; um que funcione como servidor (alguns fazem os dois) e imaginação. Só que tem que atentar para um detalhe: caso você tenha a intenção de veicular músicas em seu podcast, saiba que aquela lei de direitos autorais e de veiculação e num-sei-o-que-mais ainda vigora, viu? E se você não quiser ter o trabalho de pedir autorização pras gravadoras, sinta-se à vontade para acessar os sites podsafeaudio.com e podshow.com, cujos conteúdos musicais*¹²³ são liberados pra galera veicular em seus podcasts. Isso pode evitar que a Polícia Federal ou até mesmo o FBI bata à sua porta. E divirta-se!

*¹²³Conteúdos musicais gringos, né? Porque a produção não conseguiu encontrar um site brasuca. - POHA PRODUÇÃO!Então, caso você encontre algum por aí, contate o Gutenbergs, por favor.