quarta-feira, 15 de agosto de 2007

HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA SERÁ CRIADA PARA EXPANDIR NÚMERO DE VAGAS

Pedro Miguel
Foi aprovada em plenária hoje, 15, a proposta que prevê a criação em 2009 da habilitação em Publicidade e Propaganda como forma de inclusão do curso de Comunicação Social no REUNI (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais). A plenária ocorreu no auditório do LABCOM e contou a presença dos professores do curso e da reitora em exercício Ângela Cruz, que presidiu a mesa.

A proposta foi aprovada por unanimidade e a nova habilitação deverá oferecer 60 vagas ao ano por meio de duas turmas, uma no primeiro semestre e a outra no segundo. Ambas noturnas. Esse número pode ser ampliado para 80 caso o reingresso automático acabe. Para isso, uma proposta deverá ser enviada pelo Departamento de Comunicação à PROGRAD (Pró-reitoria de graduação) – hoje o número de vagas oferecidas para Jornalismo e Radialismo é virtual, já que dezenas de alunos reingressam por semestre, lotando as salas de aula. O reingresso passaria a ser selecionado e as vagas limitadas.

Para viabilizar a criação da habilitação o curso deverá passar, no próximo ano, por uma reestruturação, que será financiada com parte dos recursos do REUNI destinados à UFRN (cerca de 17mi). Caso o investimento seja insuficiente, ou não ocorra, a implementação será adiada, pois “deve-se expandir com qualidade”, como disse Ângela Cruz. A proposta deve ser enviada ao MEC (Ministério da Educação) até dia 27.

Outras duas alternativas, além da aprovada, foram oferecidas pela comissão do REUNI – formada pelos professores Marcelo Bolshaw, Graça Pinto, Kênia Maia, Adriano Cruz e Maria Érica. Uma delas previa a ampliação da oferta de vagas em Radialismo e em Jornalismo para 90 por semestre (45 alunos por turma) e a outra a duplicação das vagas existentes por meio da criação de duas novas turmas por semestre, uma de cada habilitação. As duas propostas foram consideradas inviáveis pelo fato de não haver mercado de trabalho para tamanha quantidade de profissionais.

Reeleição

Suelen Lobato
A votação para eleger a nova direção do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, o nosso CCHLA está acontecendo desde das 8 da matina e vai até as 9 da noite.Na disputa, uma chapa única, formada por Márcio Valença e Maria Conceição, os atuais...o nome da chapa é "Participação e Transparência"....
E ai, quem vai ganhar??



quarta-feira, 8 de agosto de 2007

DUAS PALESTRAS ANIMAM O INÍCIO DAS AULAS DE COMUNICAÇÃO


Quem diria que seríamos citados na primeira palestra desta quarta-feira! Ou melhor... o citado foi o padroeiro do nosso Zine, Sr. Gutenberg, na introdução histórica do tema DTP - Desktop Publishing, ministrado pelo jornalista de formação e criador da empresa de multimídia Formato Editoração e Disign, Saulo Oliveira.

Sua explanação clara e com muitos recursos visuais (por sinal, área que ele domina) introduziu esse termo novo na área de comunicação que, traduzindo o termo a grosso modo, equivale à “Editoração Eletrônica” por meio de um computador portátil – Desktop – mas que Saulo amplia o seu significado por ter uma versão na forma física, com a impressão no formato Offset, que pode ser composto com os esquemas de cores Ciano, Mangeta, Yellow e Black - CMYK. Aliás, ele explica que o Offset equivale à imprensa criada por Gutenberg, que, em sua época, barateou e difundiu a publicação de idéias. Por fim, nos mostra a importância da utilização do Desktop Publishing para outras mídias, como CDs, Dispositivos Móveis e Internet.
O segundo palestrante poderia ter sido, digamos, um sujeito que você conheceu na faculdade... poderia ser eu? Mas também poderia ser você! Ele saiu da UFRN e já passou pelas redações da Veja, Veja na Sala de Aula e há dois anos é repórter da revista Nova Escola. E por saber tanto de revista, nada mais adequado do que ministrar a palestra Jornalismo de Revistas. Com toda sua experiência, Paulo Araújo começa destacando que se deve pensar este tipo de jornalismo temporalmente diferente da TV e do Jornal, por motivos óbvios do prazo de produção da reportagem que tem como estágios a pauta, apuração, registro fotográfico (fator essencial para uma revista), edição, checagem e publicação.
Explicou sobre a função do Podcast para o complemento de uma matéria online e a importância das pessoas comuns na fabricação ou furo da notícia. Também deu uma lista de livros cujos preços o Gutenberg aqui já verificou*. Meio carinhos, mas tente achar em algum sebo... caso ache, nos avise! Lá vai:

TELESE, GAY, Fama & Anonimato, Tradução: MACHADO, LUCIANO VIEIRA, Coleção: Jornalismo Literário, Editora: Companhia das Letras, 2004
Preço: R$ 62,00.

CAPOTE, TRUMAN, A Sangue Frio, Tradução: FLAKSMAN, CLÁUDIO, Coleção: Jornalismo Literário, Editora: Companhia das Letras
Preço: R$ 52,00.

HERSEY, JOHN, Hiroshima, Editora: Companhia das Letras, 2002
Preço: R$ 37,50

SILUERIA, JOEL, A Milésima Segunda Noite da Avenida Paulista, Coleção: Jornalismo Literário, Editora: Companhia das Letras 2003
Preço: R$ 40,50

Calma, calma! A matéria ainda não acabou! Antes do sorteio e distribuição de algumas revistas da Editora Abril, o veterano Paulo, ao estudar como um datilógrafo e ter que batalhar atrás de gráficas para fazer alguns trabalhos na UFRN, nos deixa uma otimista frase: “se você pode fazer jornalismo na situação mais precária do mundo, você pode fazer jornalismo em qualquer canto”.

* http://www.livrariacultura.com.br/
Arthur Cortês

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Perfil


Já no horário do almoço eu estava saindo do estágio e me deparei com um homem que levantada uma praca (sic).Perguntei quem era, ele me disse:

Seu Francisco Gomes de Medeiros, de 64 anos, natural da Paraíba, é catador de papelão na rua.O que o motivou a sair de casa hoje e se vestir bonitinho foi o seu maior desejo, publicar um livro.Sim, um livro, que contará toda sua história, passando por São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco.Um trabalhador de mãos calejadas, dentes cariados, mas que tenta com dignidade sobreviver ao passar dos dias.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Receptividade intencional
Hoje começam as aulas, nenhuma novidade, né!Quer dizer, e se você for calouro???To sabendo que o reitor, é Ivonildo Rego, vai dar as boas-vindas aos novatos hoje lá no auditório da reitoria, por volta das 3 da tarde.

Com essa eu me lembrei dos meus tempos de caloura, em que eu vagava pelos corredores para conseguir uma informação, daquela carteira de estudante que demorou uns quatro meses pra sair e do reitor que eu só via na tv....
É algumas coisas estão mudando, mas ninguém sabe qual é a intenção.

Texto: Suelen Lobato

quarta-feira, 25 de julho de 2007

A lista saiu!!!

Texto:Suelen Lobato

Isso mesmo, os nomes dos selecionados para o Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander Universidades saiu.Você pode achar estranho, nunca ter ouvido falar, mas teve um carinha do nosso curso que foi lá, se inscreveu e vai pra Portugal, confira agora os nomes dos “sortudos”, a fonte é a Agecom:

Monique Gabriela das Chagas Faustino Alves, Biomedicina – Centro de Biociências, para Minho; Monique Gomes de Araújo, Engenharia de Produção – Centro de Tecnologia, para Évora; Filipe Augusto de Souto Borges, Física – Centro de Ciências Exatas e da Terra, para Lisboa; Victor Varela Ferreira Medeiros de Oliveira, Comunicação Social – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, para Nova Lisboa; Sophia Nóbrega Câmara, Direito – Centro de Ciências Sociais, para Coimbra; Grazielle Pereira Guedes, Fisioterapia – Centro de Ciências da Saúde, para Trás os Montes e Alto Douro; Pablito Lopes Souto, Letras – CERES, para Católica; Jossefrânia Vieira Martins, História – CERES, para Aveiro; Felipe Mykael Alves Dantas, História – CERES, para Madeira; e Juliana de Souza Leandro, Direito – Centro de Ciências Sociais Aplicadas, para Porto.

Boa sorte pra Victor Varela, nosso veterano (aproveita e traz uma listinhas de presentes da Europa pra nóis!)

terça-feira, 26 de junho de 2007

Sinal de Melhoria

Até que enfim!
Desde a semana passada, o professor Newton Avelino bombardeou a caixa de emails dos professores efetivos de comunicação, convocando-os a comparecer a uma reunião com o Magnífico Reitor Ivonildo Rego. Na pauta foram abordadas questões inerentes às melhorias que o curso deverá receber ainda este ano. Dos 26 docentes convidados, aparecem 18, e nomes como Cassiano Arruda e Marcos Aurélio tiveram seu batismo em reuniões como essa. Para o Professor Newton, a reunião foi bastante positiva e pode dar ânimo aos professores.
Segundo promessas do Reitor, a reforma do Labcom terá continuidade e, se der certo, no próximo ano estará concluída, disse uma fonte confiável que participou do encontro.


Esperança Substituta

Ainda em conversa com o Chefe do Departamento, o mesmo garantiu que haverá concurso para professores substitutos, em pelo menos três areas: tv, impresso e teorias, visto que alguns docentes estão próximos da aposentadoria.Vale lembrar que os contratos dos professores Ruy Rocha e Everton Dantas acabam neste semestre.
Texto:Suelen Lobato

Rádio Mostra Tv!

Texto e Foto:Suelen Lobato

A Mostra de Tv do curso de Radialismo movimentou a noite de ontem (25/06) no auditório da reitoria.Os trabalhos apresentados pelos alunos, em grande maioria concluintes, foram resultados da conclusão das disciplinas: Oficina de Produção, Edição e Veiculação em Tv, ministradas pelo professor José Carlos Aronchi.
Foram expostos 3 programas pilotos: Caminhos Radicais, voltado para esportes radicais; Dia de Alegria, programa matinal infantil e a Infotv, com as novidades no mundo da informática. E, no intervalo
de exibição de cada um, foram exibidas 12 chamadas com temas variados, dos Bichinhos à Salto auto.
Quem foi à mostra, além dos pilotos e das opções de programas, viu também alunos preocupados com o marketing: barracas montadas, folders, adesivos, pirulitos,
como boas formas de vender seus produtos. E, diga-se de passagem, todos os grupos que apresentaram suas idealizações tinham algum patrocínio ou parceria com alguma empresa.
Em sua segunda edição, o professor José Aronchi fala da importância da mostra: “Os alunos tiveram que desenvolver um projeto de programa de tv e veiculação, e com isso temos que mostrar para o mercado potiguar a importância de se ter um profissional de rádio...que é um profissional completo”, disse.
Na platéia, para contemplar a programação da noite, mães, alunos de comunicação social, e os professores: Maria Erica, Gerson Martins, Ruy Rocha, Miriam Moema, Professor Newton, Chefe de Departamento, a Superintendente de Comunicação da UFRN, Josimey Costa. O Coordenador do Curso, Moacir Barbosa, também deixou seu depoimento: “Uma mostra como essa incentiva a participação dos alunos e demonstra um nível de evolução do curso”, falou.
Fica o registro dos trabalhos que foram apresentados e que foram muito bem vistos pela platéia. O projeto já está na mão, agora só falta veicular.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

"pasoceluarboy" (Um conto...eu acho...)



Por Beto Leite

Estava indo para a faculdade, quando uns quatro garotos em duas bicicletas me abordaram. Um já veio falando “pascelaroy”. Não entendi bulhufas. Então, ele me segurou pela camisa e disse, várias vezes, “pasoceluarboy”. Eu ainda assustado, sem entender o que estava acontecendo, não tive reação. O cara repetia “pascelaroypasoceluarboyoceluaro cerurar” e puxava minha camisa com mais força. Daí eu saquei. Ele esta falando “Passa o celular, boy!”. Eu estava sendo assaltado.

No impulso, só fiz me puxar, querendo me largar da mão dele. Então, tirei a camisa e corri um pouco. Eles jogaram minha camisa no chão e foram embora.

Pela primeira vez, quase fui assaltado. Agora sim me sinto em uma Urbi.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

HÁ 2 ANOS E 4 MESES


Por Ribeiro de Souza

Apoiou o telefone no mármore da cozinha, carregou o revolver e meteu bala na cabeça. Sua esposa, no outro lado da linha, não percebeu que o barulho se tratava de um tiro. Esperava que Thompson voltasse ao telefone. Mas ele não voltou. Suicidou-se aos 67 anos na madrugada de 20 de fevereiro de 2005. Morria o repórter.

Hunter S. Thompson foi o grande criador do jornalismo gonzo. Um jornalismo nada objetivo, bastante parcial, amoral, embriagado e ilícito. Um jornalismo em que o repórter é o protagonista e relata em primeira pessoa o que presenciou e viveu de um fato. Muitas vezes a notícia em questão é tratada com pouca seriedade. É literário. É jornalismo. É gonzo.

Faz dois anos e quatro meses que Thompson morreu. Ele merece um brinde. Um não. Dois, três... Melhor sete. Talvez... O máximo que meu corpo agüentar. Ele merece. Foi um cara de vanguarda que rompeu as correntes do jornalismo. Viu as regras e decidiu ser maior que elas. Viveu até onde quis. Bebeu muito, usou todo tipo de drogas, roubou. Foi um cara errado. Uma má companhia. Mas não pode deixar de ser lembrado como um exemplo de repórter.

sábado, 16 de junho de 2007

HABILITAÇÕES EM JORNALISMO E RADIALISMO RECEBEM CONCEITOS "BONS" NO ENADE

Por Pedro Miguel

Os resultados do ENADE (Exame de Avaliação de Desempenho) foram divulgados dia 31/05. As habilitações em Jornalismo e Radialismo receberam, consecutivamente, 4/3 e 5/3 no exame, sendo o primeiro conceito resultado da prova aplicada aos ingressantes (7% a 22% das disciplinas integralizadas) e aos egressos (Mais de 80% da carga horária) e o segundo baseado no Indicador de Diferença Entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), que é uma análise das notas obtidas pelos concluintes em relação ao esperado. O conceito geral dos cursos só será divulgado após a avaliação in loco feita pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

Esse resultado coloca as habilitações da UFRN entre as consideradas “boas” pelo MEC, mas segundo Newton Avelino, diretor do Departamento de Comunicação ele é ótimo, principalmente para Jornalismo, que recebeu dois conceitos “D” no antigo “Provão”.

Jornalismo obteve melhores resultados que Radialismo no quesito “formação geral” da prova do ENADE. Entretanto, os egressos de Rádio e TV foram melhores no “componente específico”, que contribui com 75% da nota final. Acertaram 50,4, contra 47,7 dos concluintes de Jornalismo, sendo 100 a maior nota possível. A média nacional do curso de Comunicação Social foi de 40,3.
Apesar do bom resultado na prova, as habilitações receberam 3 no conceito que mede a contribuição direta do curso para a formação dos estudantes, o IDD, o que é considerado regular. É preocupante devido ao fato de os estudantes ingressantes terem obtido notas semelhantes – no caso de Jornalismo superiores – às dos concluintes, pois a prova era a mesma. Isso pode demonstrar que o curso não tem oferecido condições de ensino ideais, ou que não tem exigido dos alunos um nível de conhecimento básico para que se formem. Por outro lado, por analisar turmas diferentes, esse método de avaliação não necessariamente demonstra a realidade do curso. “O ciclo abriu; só vai fechar no próximo ENADE. Quando este ciclo fechar, o IDD será muito mais próximo da realidade”, declarou o professor Gerson Martins, que atribui o bom resultado dos ingressantes às mudanças pela qual o curso passou nos últimos três anos. “Era um fator que tinha de aparecer”.

Radialismo fica entre os seis melhores do Brasil

Somente dois cursos de Radialismo obtiveram conceitos considerados “ótimos” (conceitos 5/5, 4/5 ou 5/4), a Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus, Bahia, e a Faculdade de Comunicação da Fundação Armado Alvar, em São Paulo. Os dois receberam 5/4. Outros quatro cursos receberam conceitos “bons”: O da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 5/3, o da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 3/5, o da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 3/5, e o da Universidade de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, 5/3.

RN foi o estado com o maior percentual de 4 e 5

No Rio Grande do Norte 37,8% dos cursos receberam conceitos 4 e 5. É o melhor percentual do país. O estado com a maior quantidade de 1 e 2 é Alagoas, com 80%.

Com informações do INEP

VOLTAMOS, ERRANDO, MAS VOLTAMOS!

por Ramon Ribeiro


Depois de “num sei quanto tempo” a gente está de volta. É... Foi foda o que nós fizemos com vocês. Tanto tempo sem dar notícia. Deixamos o blog às baratas, aranhas e todo tipo de bicho estranho que ocupa lugares estranhos como esse site. Fico até inibido em dizer que voltamos. Toda semana alguém cutucava: “e o zine, quando sai a próxima edição?”, “ei pô, vocês não vão atualizar o blog não?”. Porra! Isso doía. Doeu tanto que resolvemos fazer a 6ª edição, assim, meio que na louca.

Esse final de semestre está cruel para alguns dos membros do GUTENBERGS. É prova atrás de prova, trabalho atrás de trabalho, professor atrás de professor (hehehehehehe!). Estamos afogados em tarefas. Mas tínhamos que continuar com a nossa missão divina. Marcamos uma reunião aqui em casa pra acertar as paradas. Acertamos. O zine vai voltar aos corredores do setor II e do LabCom. Enfim... Saiu.

Saiu, e antes que pudéssemos sorrir aliviados, a bomba: “puta que pariu! Que porra é essa?”, gritos de Tane, logo intensificados com a chegada de Bruno Marques. Dois alunos de radialismo (ou rádio e tv). Do que eles reclamavam? Da baita cagada que fizemos. Resultado do ENADE saiu e nós pautamos uma matéria. E o que ela tem demais? Um erro quase que imperceptível (hehehehe!): radialismo ficou com o conceito 5, o máximo que um curso poderia tirar. E nós o que fizemos? Confundimos as informações. Inserimos uma tabela no texto em que se lia jornalismo conceito 5 e radialismo conceito 4. Fizemos merda!

Bem, estamos aqui pra corrigir falhas. RADIALISMO TIROU 5 NO ENADE, e jornalismo, apenas 4. Podem rir. Jornalismo perdeu pra vocês, mas não devemos criar esse clima de competição. Sejamos amigos e leiamos o GUTENBERGS. Afinal, ele é de graça e não custa nada ler.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

AMANHÃ É O ÚLTIMO DIA PARA SE INSCREVER NAS OFICINAS DA SEMANA DE HUMANIDADES

Atenção galera, para participar das Oficinas e Minicursos que estão na grade de programação da XV Semana de Humanidades, que rolará nos dias 14 à 18 de maio, vão até amanhã, isso mesmo, AMANHÃ! dia 27 de abril das 7h30 às 11h30 da manhã na Secretaria do Evento lá no CCHLA.
Para quem deseja inscrever os seus livros e/ou revistas, deverão se dirigir também à secretaria, mas o prazo se estende até o dia 4 de maio e aqueles que desbravam a área audio-visual e desejam expor ou para mais informações, navegue no site do evento: www.cchla.ufrn.br/humanidades
E, só para lembrar, para assistir Palestras, Colóquios e Mesa Redonda não precisa enfrentar essa burocracia, basta comparecer nos locais das apresentações que serão postos nos murais e no site acima daqui para os próximos dias. Fique atento e não deixe para ontem o que você pode fazer amanhã!

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Pipoca, Cinema & Música Também


Por Ramon Ribeiro

O Festival Curta Natal 2007 tá foda. Muito bom, mesmo. A abertura foi na segunda-feira com a Mostra Mix Brasil de Diversidade Sexual. Nesta terça houve uma homenagem ao papa da animação brasileira, Otto Guerra. Foram mostrados dois curtas animados dele, e um longa, Wood & Stock - Sexo, Orégano e Rock'n'Roll. Antes, porém, a platéia conferiu videoclips potiguares. O Festival acontecerá até a sexta-feira, sempre no mesmo horário, 20h e no mesmo local, Casa da Ribeira. Espero vê-los por lá, mesmo sem saber quem são. Mas cheguem sedo, as senhas são gratuitas e acabam logo. Elas são entregues a partir das 19h. Quem não conseguir a sua senha pode assistir aos videos no lado de fora da casa por um telão.

Nesta terça a galera pôde conferir a produção potiguar de videoclips, que por sinal foi bem interessante. Sete músicas tiveram suas versões na tela grande; destas sete, três foram dirigidas por Joca Soares. Após os videoclips a platéia assistiu a dois curtas de animação do premiado Otto Guerra. Para o final ficou reservado o que os desenhos animados brasileiros têm de mais educativo (isso é uma ironia), Wood & Stock - Sexo, Orégano e Rock'n'Roll, também de Otto Guerra.

Do caralho! Wood & Stock é do caralho! Talvez essa não seja a opinião da patota todinha aqui do Gutenbergs, mas esse desenho animado do papa da animação brasileira, Otto Guerra, é muito engraçado. Não só engraçado, amoral também. Ele é de 2006 e conta com vozes de Rita Lee e Tom Zé. Foi baseado nas tiras e gibis do cartunista Angeli. O filme é bom porque tem cenas de sexo; é bom porque tem muito orégano pra fumar; e também é bom porque tem música boa. Em julho ele estará nas locadoras para ser consumido até a última ponta.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

MOSTRE O SEU QUE EU MOSTRO O MEU

Por Beto Leite

Os olhos dos estudantes de comunicação tiveram um descanço de tanta oficina. A saida foi a Mostra de Curtas que ocorreu hoje no Labcom, promovida pela professora Josimey Costa, que exibiu curtas da Ofinica Knoforum/SP e as produções de alunos do curso de Comunicação da UFRN.

Os curtas dos estudantes de Comunicação da UFRN foram produzidos durante a disciplina de Sociologia da Comunicação. Todos os filmes abordaram o tema “Relação da midia com a sociedade”.

A Oficina Knoforum é um projeto desenvolvido pela Associação Cultural Knoforum que realiza o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo. A Oficina tem como principal objetivo aproximar os jovens mais carentes da periferia da capital paulista da produção do cinema, como forma de expressão popular.

Segue a Lista de Filmes Exibidos:
#Oficina Knoforum#
*Tato
*Defina-se
*Gestando
*Armando o Barraco
*Sofrimento de Mãe
*Jongo Vivo
*Um Amor Salgadinho
*Aqui Fora
*Making Off
*O Lado Bom da Periferia
*Doi Mas Passa.

#Produção dos Alunos#
*Viva o que é Bom
*Cidade Mídia
*Quando Você Percebe
*O Mundo Globalizado – Episódio IV – Império Midiático
*Um dia Com Suma
*Sem Sinal do Satélite
*Mindius

PROCURA-SE

Cartaz “Jargões Jornalísticos” desaparecido

1 semana de vida

Raptado durante as festividades da IX Semana de Comunicação da UFRN

Último paradeiro: Mural ao lado do auditório do Labcom

Se alguém tiver noticias que levem ao paradeiro do cartaz, será bem recompensado

Recompensa: R$1.000.000.000.000.000.000.000,99

quarta-feira, 11 de abril de 2007

“UNS DIAS DE GARÍ”: PROPOSTAS INUSITADAS NA OFICINA DE EXPEDIÇÃO URBANA

por Arthur Cortes

O que danado é expedição urbana? Ó o título da oficina: “Expedição Urbana, Técnicas Etnográficas Aplicadas ao Jornalismo”, parece coisa de gente chique! Dá pra assustar, né? Mas não esquenta não, a proposta da Professora Doutora Rose de Melo Rocha, que veio lá da PUC/SP em meio a todo esse transtorno aéreo, à convite da Profa. Dra. Josimey Costa, está cheia de vontade para nos ensinar uma nova maneira de percepção das nossas tão “banais” meio em que vivemos – as cidades.

Esse grande mosaico de sensações e sentimentos delimitados no espaço físico chamado “cidade” é o tema dessa oficina que propõe uma “arqueologia contemporânea”, ou seja, verificar fragmentos da sociedade das formas mais diversas e inusitadas como recolher “restos” de resíduos que demonstram um percurso determinada pessoa (ou, o conhecido lixo que se joga nas ruas), coletas de narrativas/depoimentos com perguntas informais, som-ambiente, produção de desenhos e fotografias que demonstra o “olhar” daquilo que nos passa batido na maioria das vezes, ou por falta de interesse, pela pressa ou por nunca ter tido a idéia de investigar. O tema desta oficina, ao contrário dos outros que ela exemplificou, será focado na UFRN e foram divididos grupos de acordo com cada uma das funções citadas.

E temos a nossa disposição para da análise além dos instrumentos de que um bom repórter precisa – câmera, bloco de notas, gravador – também a tão inata habilidade de sentir: a professora Rose sugere que não devemos deixar de observar as texturas, os cheiros, os sons, as cores predominantes, enfim, tudo que podemos captar sem preconceito, algo quase que fisiológico mas tão deixada de lado por nossos pensamentos. É um bom jeito de começar uma vida Zen. Depois, o material recolhido será fixado em Painéis Semânticos, o qual os participantes das oficinas deverão organizar uma narrativa com as informações recolhidas.

Então, se você ver um maluco perguntando algo do tipo “de onde você vem? para onde você vai?” ou catando bitucas de cigarro no Setor II (esse é o meu caso), não estranhem, como a professora Rose nos presenteia com uma citação de Walter Benjamim, “saber orientar-se numa cidade não significa muito; se perder em uma cidade, como em uma floresta, precisa de alguém para lhe orientar”. Nesse caso, a professora está sendo bem-sucedida ao nos mostrarmos “o caminho da toca do coelho”.

A GENTE SE VÊ NA PRÓXIMA EDIÇÃO

Suelen Lobato/Fotec


Por Cats Doolan



“EM CIMA DAQUELE MORRO TEM UMA ARARA LOURA. A ARARA LOURA FALA. FALA ARARA LOURA!”.

Achou difícil? Tente mais uma vez!

Talvez um alongamento dos músculos da face e um aquecimento vocal antes ajudem. Fazer caretas e pronunciar sílabas de enrolar a língua não é brincadeira, mas é um trabalho “pré-locução” divertidíssimo! Nem precisa dizer que enchemos o estúdio de gargalhadas!

Em meio a tantos SÓFOCLES SOLUÇANTES e TIGRES TRISTES, aprendemos a treinar o que todo locutor precisa fazer pra ter uma boa dicção e desenvoltura na hora de apresentar um quadro na rádio, seja ela AM ou FM. Foram dois dias de conhecimentos teóricos e práticos adquiridos, com os alunos (oficineiros): Jocaff Souza, Jefferson Rocha e Byanca Vanderley, da forma mais compacta possível. No final, nossa turma se uniu à de Operação de Áudio e simulou um programa inteiro do Toque de Rádio, que se passa aos sábados das 8 às 10 horas da manhã, na Rádio Poti.

Com esse “treinamento”, todos os que participaram das oficinas do Toque de Rádio foram convidados a fazer parte do programa na área em que se inscreveram. Estes receberão um e-mail com a data para uma plenária, no qual será debatido o remodelamento do programa e incluído os novos participantes, os quais receberão um novo e mais aprofundado treinamento.

Infelizmente, acabou. Ficamos aqui cantarolando em tons diversos: MIMOMI MIMIOU MIMIOU.. EMIMIOOOOU

O DRAMA NO ROTEIRO DE CINEMA

Se a metalinguagem permitir, eu digo: parece até que já começou. Para quem gosta do ramo, uma oficina de roteiro para cinema ministrada pelo cineasta cubano Felipe Carrodeguas é um prato cheio.

Bastaram poucas horas para esgotar as 40 vagas oferecidas, mas há vários dias os sortudos participantes esperam com muita excitação. Entretanto, quando a esmola é muita até o santo desconfia, e logo no primeiro dia de oficina o professor responsável, Itamar Nobre, amanhece com uma forte dor na perna. Um pêlo encravado que "virou" furúnculo. Como se já não bastasse, o próprio ministrante também apresenta indisposição. Suspeita de dengue. E nós, alunos, só na ansiedade -- o jeito é esperar.

Dois dias depois. A 9ª Semana de Comunicação à todo vapor. Oficinas pra todo lado, muito corre-corre, palestras por vir e... opa, cadê o tão aguardado roteiro para cinema?

O quadro se agravou. A suspeita de dengue deixou de ser apenas uma hipótese, e o tal furúnculo mostrou-se algo mais sério. Não teve outro jeito: tanto Itamar quanto Felipe necessitaram de cuidados especiais em hospitais.

E agora, o que será dos sortudos azarados? Esperança! Como qualquer bom roteiro que se preze, essa situação será satisfatoriamente contornada.

A oficina, claro, não poderá ser realizada no tempo previsto, mas quem se matriculou não será prejudicado. Quando os responsáveis estiverem bem de saúde, logo organizarão um novo horário para os aspirantes a cineasta.

E esses, que fiquem na torcida por uma melhora de Itamar e Felipe. Afinal, quanto mais cedo eles se recuperarem, mais rápido sairá do roteiro essa oficina de roteiro para cinema!

terça-feira, 10 de abril de 2007

JORNALISMO ON-RADIOWAVE

por Cleber Femina
Sintonia fina durante a IX Semana de Comunicação da UFRN. É o pessoal do programa Toque de Rádio promovendo suas oficinas para os alunos não só de radialismo, mas também de jornalismo.

O melhor exemplo disso é o da oficina de Radiojornalismo, ministrada pelo aluno de jornalismo Francisco Junior e pela radialista e também aluna de jornalismo Mônica Fernandes. O objetivo da oficina é capacitar pessoas para participar do programa Toque de Rádio, que vai ao ar aos sábados, das 8 às 10 da manhã, pela Rádio Poty AM.

Segundo Francisco Junior a oficina traz noções de textos jornalísticos radiofônicos, de produção de pautas, condução de entrevistas e de locução dos textos para rádio, além de familiarizar seus participantes com o programa em veiculação.

Embora a oficina dure apenas dois dias, os alunos terão a oportunidade de ter suas produções gravadas no estúdio do Labcom como forma de última avaliação pelos oficineiros.

Se você se interessou pela oficina, mas não teve a oportunidade de participar, não chore não. Ano que vem tem de novo. Mas se você não quer esperar até lá, procure alguém da produção do Toque de Rádio na base de pesquisa COMÍDIA, sob a supervisão do professor Dr. Adriano Gomes. Boa sorte!!

RAQUEL SOUZA DEU CONTINUIDADE À OFICINA

Por Pedro Miguel

Dando continuidade à IX Semana de Comunicação, a Oficina de jornalismo on-line teve início às 14h. A oficina, que está sendo ministrada por Raquel Souza - repórter do Diário de Natal Online- teve como enfoque a organização dos portais e sites jornalísticos.

Portais como o G1 e o Folha Online foram analisados na oficina, tendo sido definidos canais, editorias, blogues, hotsites (sites temporários, utilizados para informar o leitor a respeito de determinado evento ou acontecimento) e hardnews (espaço dos portais destinado às notícias mais recentes e atualizado constantemente).

Segundo Raquel Souza, o jornalista deve ter uma visão mercadológica e, por isso, foram dadas noções de HTML (HyperText Markup Language, que em português significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) , que é fundamental ao jornalismo on-line, assim como o programa PhotoShop, que não pôde ser analisado pelo fato de ele não estar instalado nos computadores disponibilizados.

OFICINA DE ROTEIRO PARA CINEMA FOI NOVAMENTE ADIADA

Hoje (10) não haverá Oficina de Roteiro para Cinema na IX Semana de Comunicação. Felipe Carradeguas está com suspeita de dengue e continua sem condições de ministrar a oficina, que provavelmente só ocorrerá a partir de quinta-feira (12), ainda sem horário definido.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

TOQUE DE RÁDIO DÁ AS BOAS VINDAS

por Cats Doolan
e Suelen Lobato

Hoje a tarde no auditório do Labcom, a equipe do Toque de Rádio - projeto de pesquisa e extensão da base COMÍDIA (Comunicação, Cultura e Mídia) – apresentou sua programação aos inscritos nas oficinas. Foram mostrados dois documentários no qual pôde ser visto o trabalho realizado pelos estudantes e o making off do programa.

São esperadas, aproximadamente, 65 pessoas nas oficinas que serão ministradas por alunos de Comunicação Social, orientados pelo Prof. Dr. Adriano Gomes.

As oficinas são:

Produção (térreo – sala ao lado da COMÍDIA, aquela em frente ao bebedouro, tá ligado boe?)
Locução (no estúdio de rádio, claro..)
Roteiro (no novo laboratório, aquele que tem três ótimos computadores)
Operação de Áudio (no estúdio de rádio, também..)
Radiojornalismo (1º andar - sala de redação “A”)

Lembrando que quem faltou ao primeiro dia (ou por ventura faltar algum outro), não receberá o certificado de participação, pois é exigido 100% da presença. Portanto, se liga aí nas datas e horários: amanhã e quarta-feira (10 e 11/04) à partir das 14:00 em suas respectivas salas.

E amanhã tem mais!

URGENTE!!

por Cats Doolan


Sua ansiedade durará mais um dia. Infelizmente, o ministrante da Oficina em Roteiro de Cinema adoeceu e não poderá comparecer ao primeiro dia da IX Semana de Comunicação. Mas não se desespere, a programação continua normal a partir de amanhã. Possivelmente, haverá oficina também na sexta-feira (13/04), para repor a falta de hoje.

Retorne ao zinegutenbergs.blogspot.com para se informar do horário, assim que for reorganizda a programação.

A OFICINA DE JORNALISMO ON-LINE TEVE INÍCIO HOJE À TARDE

Por Pedro Miguel

Ministrada pela repórter do Diário de Natal on-line, Raquel Souza, e sob reponsabilidade do professor doutor Gerson Martins, a oficina de Jornalismo On-line teve início hoje (9) pontualmente às 14h. Com a duração de 8 horas, a oficina tem o propósito de preparar os participantes para esse novo espaço de comunicação, o ciberespaço.

Pontos como a interatividade e a hipertextualidade, que podem ser amplamente exploradas no jornalismo on-line, foram abordados na oficina, que terá continuidade amanhã às 14h.

"No jornalismo on-line, o 'dead line' é a qualquer hora", disse Raquel Souza, e o jornalista que pretende trabalhar nessa área deve estar ciente disso. Criar essa consciência nos participantes é um dos objetivos do curso.

MUDANÇAS NO HORÁRIO

Pelo fato de Raquel Souza não poder ministrar a oficina quarta-feira, amanhã (10) e quinta-feira (12) a oficina terá duração de 3h, e não 2h como estava programado.

E ESTA FOI APENAS A PRIMEIRA OFICINA

Neilson Delgado/Fotec

Por Ramon Ribeiro

Pega porra! Essa semana não tem aula, tem a Semana de Comunicação, e esta já começou com tudo. Hoje pela manhã, mais precisamente as 08h, teve início a Semana com a oficina Direção de Programas de TV, ministrada pelo professor doutor José Carlos Aronnchi. A oficina contou com um bom número de participantes que ocuparam o auditório do LabCom

O professor Aronchi, jornalista, radialista e com experiência em ter trabalhado na TV Cultura de São Paulo, ofereceu aos alunos uma rica aula sobre as características de um diretor de programas televisivos. Para ilustrar suas explicações ele mostrou um vídeo bastante interessante sobre os bastidores de um vídeoclip da banda irlandesa U2. A todo momento ele pausava o vídeo e apontava as características positivas e negativas do diretor.

A oficina teve apenas um problema: Falta de informação da galera que organiza a Semana. O horário antigo dizia que a oficina começava às 10h, mas ele foi modificado e ela teve início a partir das 08h. Dessa forma já dá pra imaginar, uma galera chegou no meio das explicações, inclusive eu, mas eu me atrasei porque acordei tarde mesmo. Hehehehe.

A melhor parte da oficina foi uma dinâmica que ocorreu no final, um exercício bem divertido com todos os presentes. Não vale a pena contar os detalhes porque amanhã , a partir das 14h, no auditório do LabCom, a mesma oficina será ministrada a uma segunda turma. Quem não pôde se inscrever e estiver interessado pode entrar de penetra, tem treta não, é só rolar uma graninha por de baixo dos panos pro segurança que ficará na porta barrando uma galera. Vão lá, participem, o Gutenbergs recomenda.

sábado, 31 de março de 2007

O NÚMERO 5!


Chegamos ao número 5. Aí você me pergunta: “ E Aí?!”. Aí eu respondo: Que estamos muito felizes já que o fanzine é uma proposta independente de falar do curso para o curso. Aí você me pergunta: “ E Aí?!”. Aí eu respondo: Que esse número é o símbolo de que o GUTENBERGS está dando certo. Que estamos tentando preencher essa lacuna da falta de informação dentro do curso, usando uma forma diferente de escrever. Aí você me pergunta: “ E Aí?!”. Aí eu começo a perceber que você tá querendo me irritar, e só não xingo você porque quero seu comentário ai embaixo, o que vem achando da nossa proposta e desse nosso “nº5”.

UM CA JOGADO NO MATO



Como foi dito no GUTENBERGS Nº 5, depois de mais de um ano sem representatividade, alguns estudantes de Jornalismo e Rádio e TV deram início a uma “Comitiva pró-ressurreição do CA”. Uma das ações realizadas por essa comitiva foi à busca pelos antigos documentos do nosso Centro Acadêmico.

Na busca pelos documentos, Fábio Farias, juntamente com Bruno Moura e João Rodrigo, foram na antiga sala do CA, onde hoje funciona a xérox do setor cinco, e os armários com documentos importantes estavam “jogados no mato”, literalmente falando. Eles recolheram os documentos que estavam jogados em frente à xérox e levaram para a nova sala do CA no setor II.

REINGRESSANDO

O Curso de Comunicação Social da UFRN, por ter duas habilitações, proporciona a possibilidade de reingresso automático ao aluno que queira terminar uma e começar a outra. Sem qualquer critério ou processo de seleção. É pá-pum.

Se isso é bom ou não...

A Professora Miriam, vice-coordenadora do curso de Comunicação, acredita que não há estrutura para suportar o processo de reingresso da forma como vem sendo feito. “Há turmas em que metade dos alunos vem de reingresso. Algumas turmas, que normalmente teriam 30 alunos, estão com mais de 50”, afirma a professora.

A situação pode piorar um bocado com o interesse (possivelmente bem maior do que o atual) que pode vir por aí. Por que se você tem andado no mundo da lua nos últimos tempos e ainda não sabe, será aberta uma nova habilitação no curso de Comunicação: Publicidade.

A luta dos alunos e professores pela melhora nos cursos de Jornalismo e Rádio e Tv, em vários aspectos, tem surtido algum efeito. Só que ainda falta muito pra que se chegue ao ideal, ou seja: todos os instrumentos à disposição do corpo discente (salas, equipamentos, professores, livros, apoio a projetos) em prol de uma boa formação.

O reingresso automático, por aceitar todos os pretendentes, sem qualquer seleção, oferecendo vaga a todos que se interessarem, demandando sempre mais tempo, espaço e profissionais, pode comprometer a qualidade da formação dos alunos de Comunicação Social da UFRN como um todo?

Segue a pergunta: há estrutura?
Pra você dizer o que acha clica ai em feedbacks e escreve alguma coisa!

REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO SERÁ VOTADA EM ABRIL




No dia 19 de abril, o colegiado do curso de Comunicação Social vai se reunir para que seja votado o regulamento do estágio em Jornalismo, que é ilegal desde 1979. Caso ele seja aprovado, vai trazer profundas mudanças para os estudantes.

O estágio em Jornalismo foi considerado fraude em 1979, através do Decreto 83.284, que regulamenta a profissão e diz no artigo 19 que “constitui fraude a prestação de serviços profissionais gratuitos, ou com pagamentos simbólicos, sob pretexto de estágio, bolsa de complementação, convênio ou qualquer outra modalidade, em desrespeito à legislação trabalhista e a este regulamento.”

Segundo o professor Gerson Martins, “várias empresas já foram autuadas e multadas desde então”. Entretanto, mesmo ciente da irregularidade, a coordenação do curso formalizava os contratos de estágio e, por isso, foi recomendado por um fiscal do Ministério do Trabalho que a Universidade não continuasse a validá-los. Embora o Ministério não possa autuar a UFRN, é necessário seguir essa recomendação para que as empresas nas quais há estagiários não sejam multadas.

Enquanto o regulamento não é votado, a coordenação do curso não vai formalizar nem renovar contratos. A solução apontada pelo professor Gerson Martins aos estudantes em processo de estágio, é que eles busquem um acordo com as empresas para que elas aguardem o resultado da votação do regulamento para ajustar a situação.

Como é:

* A escolha dos estagiários se dá, muitas vezes, por meio de QI (“quem indica”);

* Hoje o estagiário realiza o trabalho de um profissional e ganha muito pouco ou nada por isso;

* O estudante em processo de estágio não recebe o acompanhamento previsto no regulamento dos cursos de graduação da UFRN, o qual prevê que o estágio deve ter um coordenador, um orientador e um supervisor;

* Não há um controle sobre a quantidade de estudantes numa redação;

* O estagiário trabalha mais do que as 20h semanais previstas.

Como vai ficar se o regulamento for aprovado:

* A universidade vai selecionar os melhores estudantes para as vagas de estágio;

* O regulamento determina que o estagiário deve ser remunerado com pelo menos 80% do piso salarial de um profissional, que hoje, aqui no estado, varia de 640,68 a 829,07 reais;

* Vai haver um coordenador, um orientador e um supervisor, o que caracteriza o estágio supervisionado;

* Só vai ser permitido um estagiário para cada 10 profissionais numa redação;

* O estagiário vai trabalhar 20h semanais, pois haverá fiscalização por parte da Universidade.

segunda-feira, 26 de março de 2007

ALERTA AOS COMUNICANTES!

Para você estudante de comunicação que vive reclamando da falta de estrutura e do pouco que o curso oferece, não pode deixar de participar da IX Semana de Comunicação e morder a língua. De 09 a 13 de abril os alunos serão dispensados das aulas rotineiras para poder participar de oficinas e mini-cursos que vão de Jornalismo online à Roteiro para cinema, em diversos horários, além de palestras, programas culturais, mostra de curtas e lançamento de livros.

Haverá salas de aula ocupadas por estudantes e professores, no setor II, nos auditórios do CCHLA (Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes) e Labcom, expondo programas de extensão, trabalhos, projetos, além da cobertura feita pelos próprios programas de extensão como Toque de Rádio, FOTEC e nós de gaiatos que somos, Gutenbergs, estaremos lá.

O evento permite o entrosamento entre alunos, pesquisadores e profissionais da área, abrindo portas para quem despertar o interesse de entrar nelas. Independente de ser do curso de Comunicação, todos podem participar gratuitamente. Será uma preparação para o INTERCOM 2008 que tem tudo pra ser sediado em Natal.

A programação está espalhada pelas salas e murais do setor II e as inscrições começaram dia 26 de março! Muitas vagas já foram preenchidas portanto, NÃO PERCA TEMPO! Na aquisição de sua vaga você leva um pacote de neurônios a mais e um incremento no currículo INTEIRAMENTE GRÁTIS! Tá esperando o quê?? Corra para a coordenação do curso de Comunicação Social o mais rápido possível e ocupe sua semana com utilidades para sua vida acadêmica, ou então, pare de reclamar!

quarta-feira, 21 de março de 2007

VINHETA

Ruídos na Comunicação!

domingo, 18 de março de 2007

“Passaram a Mão” no LabCom


Um laboratório repleto de computadores, equipamentos de edição, fotografia entre outros bens. Um local com livre acesso para qualquer pessoa, sem a solicitação identificação ou qual quer tipo de controle. Pois é, senhoras e senhores, roubaram o Labcom. Incrível não?!

O relatório técnico apresentado pelo Professor Newton Avelino (Chefe do departamento de Comunicação) durante a reunião do colegiado neste dia 15 de março mostrou que três computadores do Labcom tiveram algumas de suas peças roubadas. De acordo com o Newton, além de uma pessoa responsável pela coordenação do Labcom, é necessária a presença de alguém para organizar o acesso às ilhas de edição, ao estúdio e às demais instalações do local. "Através desse relatório constatamos o roubo de algumas peças e também a necessidade de um maior cuidado com o laboratório", disse o professor.

O acesso indiscriminado ao laboratório de comunicação não é um problema novo. Essa falta de controle já vinha sendo alertada pelos alunos e professores desde que o Laboratório começou a entrar em funcionamento. Mas, somente agora, depois que um espertinho resolveu “passar a mão” em alguns HDS, Memórias e processadores é que vamos ver algumas providências serem tomadas. Ficou acertado no durante esta reunião do colegiado, foi que o professor Eduardo Pinto será o novo coordenador provisório do Labcom.

quarta-feira, 14 de março de 2007

POESIA DE UM POETEIRO ZINEIRO


Em homenagem ao dia da poesia, resolvi colocar uma criada por um dos nossos Gutenbergs!


O Poeta

O poeta é o homem que escreve
O mundo a seus olhos
E os seus olhos ao mundo
No seu mundo de vários olhos


José Roberto Pereira Leite Filho
24 / 05 /03


Essa foi tirada do fundo do baú!

Feliz dia da Poesia!

UM POETA ANÔNIMO

por Ramon Ribeiro

O poeta é o grande comunicador de seus sentimentos. Ele tem o dom de passar uma mensagem artística como o trovador, das épocas medievais, que noticiava os acontecimentos do reinado entre versos e rimas.

Hoje, gostaria de relatar um fato que ocorreu num daqueles dias banais, no meio de uma aula monótona. Um inesperado indivíduo interrompe a aula. Ele trocou algumas palavras com o professor e depois foi sentar-se discretamente na carteira próxima a porta.

Terminada a aula enfadonha, o professor deu espaço ao singelo rapaz que foi em frente da turma e disse, com a sua voz mansa, algumas palavras que poucos deram a mínima atenção. O professor então alertou aos alunos para que ouvissem o que o homem teria a dizer.

Ele não estava ali para pedir nada. Queria apenas comemorar seu aniversário de 10 anos de diplomado em letras. Para tanto, ele resolveu se homenagear recitando uma de suas poesias para algumas turmas da UFRN.

Caracterizado para a sua performance poética, recitou a seguinte poesia:

Viva os noivos!
Viva! Viva!

Era dia de Santo Antônio.
Um casal anônimo
Decidiu
Fixar matrimônio
Na igreja e no civil.


Mariano e Jerônimo.
Jerônimo e Mariano.
(Literalmente noivos)

Mariano
Recebeu esse nome
Porque sua mãe
Esperava uma filha
Que se chamaria Maria.
Nasceu um homem.

Jerônimo
Seria
O dono do fazendário patrimônio
Que o seu pai, Raimundo Garcia,
Lha deixaria.

Mariano
Era a filha prendada
Que a sua mãe, imaculada,
Não tivera.

Jerônimo
Era menino de cara bela,
Cobiçada por toda donzela

Mas eis que o destino
Foi cruel com todas as donzelas
E entregou Jerônimo menino
A nenhuma delas.

O destino foi soberano
E entregou Jerônimo menino
Justamente a Mariano.

Era dia de Santo Antônio
E a igreja era de São Sebastião.

Mariano de branco.
Jerônimo de preto.
Jerônimo radiante.
Mariano de ramalhete.

Muita emoção
Na despedida a caminho do céu.
Os noivos gozarão
Lua de mel
In San Francisco,
De onde não mais voltarão.

Viva os noivos!
Viva! Viva!

Acabado o recital, ele foi embora e a turma o esqueceu. Praticamente não deram o valor devido àquela apresentação esforçada. Hoje, no dia da poesia, resolvi homenagear esse poeta, seu nome, Heverton Duarte.

segunda-feira, 12 de março de 2007

FUTUROS JORNALISTAS

por Ailton Salviano

Dúvidas e incertezas pairam na mente dos estudantes de jornalismo. Como se não bastasse o estigma de ser o Curso de Jornalismo da UFRN considerado, por muitos, de péssima qualidade, é comum no dia-a-dia dos alunos ouvir de professores que o jornalista tem péssimo salário, é um puxa-saco das oligarquias, é uma profissão não regulamentada, não tem representação de classe e que o futuro dos jornais impressos tem dias contados.

Uma dose cavalar de otimismo é recomendável para suplantar todos esses fatores desfavoráveis. É forçoso acreditar que a performance de um curso universitário depende não somente da qualificação dos professores, mas da dedicação e do esforço de cada aluno. Ponha doutores para ensinar medíocres que poucos frutos serão colhidos.

Se os jornais atuais estão atrelados às oligarquias, então fundemos um jornal independente. Se não temos uma entidade representativa com forte atuação, que nos organizemos e unamos forças para que seja constituída uma outra enérgica e vigorosa. Se os jornais impressos vão acabar, surgirá, com certeza, a impressa “on line” com um horizonte infinito de oportunidades.

É preciso não se abater com essas previsões sombrias. Vamos enveredar por uma rotina de alto astral. Invistamos em nós mesmos a todo o momento. Ler matérias de jornalistas que se orgulham da profissão pode ser uma boa. Estes, ao contrário de muitos pessimistas de plantão, podem nos transmitir o entusiasmo necessário e suficiente para encarar toda essa onda negativista.

quinta-feira, 8 de março de 2007

MULHER



Por que um dia internacional dedicado às mulheres?
- O que faz uma mulher ser tão especial assim?

Só porque elas têm atitude Rock’n roll? Janis Joplin, Rita Lee

Só porque ela é audaciosa heroína dos sertões? Maria Bonita

Só porque elas foram grandes contribuintes nas ciências?Marie Curie-prêmio Nobel de Física; Valentina Tereshkova –Primeira astronauta

Só porque elas desbravaram o mundo da leitura? Raquel de Queiroz, Virginia Woolf
Só porque ela inventou a álgebra moderna? Emmy Noether

Só porque ela recebeu o Nobel Da paz ?Madre Terezá de Calcutá
Só porque ela foi a primeira jornalista Brasileira? Maria Josefa

Só porque ela foi atriz?Audrew Hapburns, Catherine Denueve, Julia Roberts, Fernanda Montenegro, Suzana Vieira.

É, mas me parece que os homens já fizeram isso também, e por que é tão especial?
Não sei, seria a saia? O rímel? O silicone? A Tpm? O sangramento mensal? A dor do parto?
O fato é que as mulheres dão conta do trabalho dos homens e ainda fazem a janta quando chegam em casa, depois de um dia estafante de trabalho.Lavam suas calcinhas e ainda as cuecas dos maridos e tem a capacidade de trabalhar em qualquer cargo atribuído. E tudo isso de meia-calça, cabelo na prancha e um belíssimo sorriso nos dentes. Porque mulher é graciosa !

Respondendo a pergunta:

Porque a mulher nunca fez nada que recebesse importância, mas faz tudo, mesmo assim.

quarta-feira, 7 de março de 2007

TIRINHA


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007


ELES PRODUZEM COMUNICANDO

Os Gutenbergs entrevistam pessoas que estão produzindo dentro do curso de Comunicação Social da UFRN.

Entrevista com Thiago César.
Aluno do curso de Comunicação Social, do 5º período
de jornalismo e um dos produtores do videoclipe
"Eu vi na TV".

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ESTÁGIO EM COMUNICAÇÃO

Logo após entrar na tão sonhada faculdade, o estudante almeja conseguir um estágio na área de seu curso. No caso de Comunicação Social (Jornalismo e Rádio e Tv), um estágio pode surgir tanto no primeiro período quanto no quarto, quinto ou sexto. Mas a realidade que norteia essa área é bem diferente dos sonhos do aluno da universidade.

Há depoimentos de estagiários que se sentiram explorados, que trabalharam gratuitamente, que ouviram gritos e desaforos por serem, “apenas”, estagiários. Este cargo não oferece nenhuma garantia de emprego, o salário pago varia de acordo com a “bondade” do dono da empresa e carga horária é, geralmente, de 20 horas semanais. Não se assina carteira, não há seguro-desemprego e o estagiário, na maioria das vezes, fica sendo responsável pelo seu serviço e também pelo dos outros.

Apesar dessas e de tantas outras dificuldades, estagiar na área de Comunicação garante muito aprendizado ao estudante. O estágio, além de ser a porta de entrada do aluno no mercado de trabalho, é, também, a possibilidade da firmação de um emprego lá na frente, quando o desejado diploma já estiver em suas mãos.

NADA D+

Nada "de mais"..

SÃO TANTAS AS POSSIBILIDADES

Foi deitado na cama, olhando pro teto, a boca cheia de espuma por estar escovando os dentes, que me veio a seguinte questão: e se Deus morresse? É difícil de imaginar. Mais difícil ainda é saber como ele morreria.

Bala perdida? Dengue hemorrágica? Cólera? Febre amarela ou malária? AIDS ou diabetes? Tuberculose ou pneumonia? Câncer de pulmão por fumar demais? Overdose de cocaína? Suicídio por viver num mundo sem solução? Anorexia? Desnutrição por negligência do Estado? Picada de aranha, escorpião ou cobra? Atropelado por um motorista bêbado? Carbonizado num acidente aéreo entre dois aviões? Afogado? Assassinado por um grupo de extermínio de mendigos? Sacrificado num ritual religioso? São tantas as possibilidades que é capaz dele já estar no céu, morto e orando por nós. Mas quem disse que ele iria pro céu? Talvez ele esteja no inferno. No limbo. Ou quem sabe seu espírito esteja vagando entre nós. São tantas as possibilidades.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

TORTURAS PRÉ-CURSO




Numa tarde bastante ensolarada, eu e os meus colegas de sala fomos levados para o matadouro, isso mesmo, pois estávamos acorrentados uns aos outros despidos de grandes roupas e desprovidos de qualquer informação, não havia nenhuma justificativa plausível para o que eles pretendiam fazer conosco, mesmo porque não sabíamos o que estava por vir. Enquanto caminhávamos para o território desconhecido, meus olhos, ali parados, fitaram um recipiente que refletia um forte tom de vermelho. Seria o sangue de alguém que não fora obediente? Um suco de groselha? Pimenta líquida? Uma composição química radioativa? Não, era muito pior que tudo isso.

Tinta foi o nome dado a ela, mas a atração que ela exercia ao meu corpinho enxuto era quase irresistível, e depois de horas de andanças tornamo-nos praticamente íntimos, visto que ela percorreu todas as partes do meu corpo. Ah! Também fiquei íntimo do mel, do ovo, da farinha, o pó do café, aquela mistura, olho de peixe (um composto do enxofre) que nem aqueles gatos que habitam aquela ilha comeriam.

Nada nem ninguém poderiam evitar aquele afronte, nem mesmo a polícia, que acabava de passar pelo lugar da matança e nada fizeram ao nosso favor, e o pior de tudo foram as provas mais-que-concretas apresentadas, além da corrente que nos envolvia, perdemos as nossas identidades, nossos corpos sujos se debatiam uns com os outros, e ainda havia uma última tortura a ser realizada. Nosso fim estava muito próximo, fomos obrigados a nos humilhar diante todos, súplicas, gritos, correria, era isso que se via naquele lugar a céu aberto onde mendigávamos por respostas. Durante toda a exaustiva tarde eles riram de nós, cuspiram em nossas faces, obrigaram-nos a fornecer quantias para sustentar seus vícios, e nós toleramos tudo em nome de nossas escolhas.

Pobre de nós calouros, passado o trote, que venham as Graças do curso.

SACA SÓ:



Este e outros vídeos você encontra em nossa conta do YouTube: http://www.youtube.com/profile?user=ZineGutenbergs

*Qualquer um que sentir-se lesado por ter sua imagem exibida aqui ou em nosso YouTube, é só enviar um e-mail para o gutenbergs@gmail.com, ou comentário pedindo a exclusão do vídeo (ou imagem) e assim o faremos.

QUERO SER CLARK KENT

Por que você quer fazer jornalismo? Com certeza já fizeram ou vão te fazer esse pergunta um dia. No meu caso é porque quero me tornar um super-herói. É verdade. Salvar pessoas, impedir assaltos, sequestros, homicídios, todo tipo de crime sendo um mero repórter. E como farei isso? Sendo um excelente jornalista como Clark Kent, ou um exímio fotojornalista como Peter Parker, dois ícones do jornalismo contemporâneo.

A primeira vez que li um texto de Kent foi por jornal local. Era transcrição de uma matéria do Planeta Diário onde ele informa sobre um terrível plano de um empresário estadunidense chamado Lex Luthor para a compra de armas nucleares. Dias depois o Super-Homem prendeu Lex e disse que aquilo só tinha sido possível graças ao texto de Clark. Admiro muito a forma com que narra os fatos. Ele também tem um vasto conhecimento sobre aquilo que escreve, e isso é fundamental para desenvolver um texto para que não fique chato.

Já as fotos de Peter são perfeitas. Sei que ele trabalha como free-lance do Clarim porque li em uma entrevista, mas ainda não conheci ninguém que fotografasse igual a ele. Cada ângulo que Parker consegue captar de assaltos e sequestros, e o melhor, ele fotografa a hora em que o Homem Aranha chega para impedi-los. Parece que os dois andam juntos. Guardo em uma pasta as poucas fotos dele que saem por aqui, principalmente uma onde o herói aracnídeo luta contra um tal de Duende Verde sobre a ponte de Manhathan. Foi feita de cima de uma coluna da ponte e capta os dois protagonistas lutando em pleno ar. Tem de ter muita coragem.

São essas coisas que me inspiram a seguir a profissão de jornalista, sem a necessidade de ser sensacionalista e de inventar algo para poder vender algumas edições a mais, ou ganhar alguns pontos no Ibope.




Então. Era uma vez na UFRN uma gatinha (no sentido literal da palavra) que vivia no setor V e quis mudar um pouco de paisagem para o setor logo à frente, o II, papear com alguns amigos felinos e catar migalhas deixada pelas criaturas estranhas que se autodenominam humanas. Vendo ao longe a forasteira, outro de sua espécie foi ao seu encontro:

- Outro gatuno para fazer concorrência na cantina?! Nada disso! Vá miar em outra freguesia! – ronronava o gato preto-e-branco, astuto na arte de roubar no lixo os mais suculentos pedaços de coxinha da região, claro, fazendo aquela bagunça com todos os sacos plásticos e espalhando tudo para todos os lados.

A gata do setor V, sempre presente nas aulas da turma de Comunicação Social das antigas, aprendeu a captar informações tão bem quanto seu faro para encontrar lagartixas nas calçadas esburacadas. Percebendo que o seu amigo se sentia mais poderoso do que o rei da selva, ela fez um alerta que caiu como água fria no orgulho mofino do gato preto-e-branco:

- Êta bichano brabo, sabia que se seu pêlo fosse listrado, combinaria melhor com seu futuro? A nossa vida de arruaceiros estará com os dias contados... – espiando com o rabo do olho, econheceu o assombro do seu colega e se justificou – o policiamento será total por aqui. Estão pondo cercas em todo o território e câmaras de vigilância.

O pobre do gato preto-e-branco, de tão ignorante ou talvez arrogante, já se sentia gente por tanto tempo de convívio com os humanos na cantina. E também ele pensava que as pessoas eram tão gatos quanto ele (também no sentido literal, porque ele achava ter uma beleza incomparável). Até imaginava que a sigla UFRN significava Universidade “Felina” do Rio Grande do Norte. Acreditou mesmo ser um meliante do nível dos assaltantes dos becos escuros, ladrões do patrimônio universitário ou de carros. Já a comida... a tão valiosa comida! “Realmente os humanos são muito espertos”, ele pensou certa vez, “sempre guardando a melhor parte da coxinha para depois. E ainda misturam com um bando de coisas com cheiro ruim para os ladrões não perceberem que ali tem algo tão gostoso”.

- Acuda minha querida Bast! – rogou o gato preto-e-branco para sua deusa felina do longínquo Egito – Ficarei só pêlo e ossos! Sabe como dizem, gato que mia não sabe caçar? Nem afio mais as garras por não precisar trabalhar!Em meio ao mio desmantelado do gato preto-e-branco, a gatinha chamou a atenção para dar-lhe o bote:

- Você tem sorte por eu ter muitos amigos influentes... dessa forma, dá para dar um jeitinho... – tentando copiar o olhar do seu astro de cinema favorito, que estreou na segunda aventura de um sujeito verde e feio, lançou um comentário ao ar... – se você arranjar uns pedaços de coxinha, uns cinco, para podermos conversar com calma na minha proposta...

- Eu vou! – resmungou o gato, querendo chama-la de rata, pior comparação que uma gata oderia ter, até mesmo do que ser chamada de cadela. Foi-se tremendo de medo, arriscando suas sete vidas por causa de uma mentirinha e um bando de conclusões precipitadas.

Moral da história: para gatos, seu semelhante é como rato. Mas alguns gatos têm atitudes de gente e outros que têm de ratos. Mas mesmo os gatos que parecem gente também se parecem com ratos. Sacou? Nem eu!FIM

UFRN TERÁ NOVO CANAL E ESSE SERÁ PARA O CURSO DE COMUNICAÇÃO


Os alunos de Comunicação Social terão um espaço para exercitarem seus conhecimentos. A UFRN e o DeCom (Departamento de Comunicação Social) planejam montar a TV UFRN, um canal universitário feito por alunos e docentes. A implantação está prevista para o segundo semestre de 2007.

O canal será disponibilizado na TV a Cabo, que por lei destina um espaço para universidades. Toda programação será produzida pelos estudantes de jornalismo e radialismo da universidade.Segundo a Lei de TV a Cabo, no seu artigo 23, as operadoras devem destinar um espaço gratuito para uso compartilhado entre as universidades localizadas no município ou nos municípios da área de prestação de serviço. O Departamento de Comunicação, reconhecendo aimportância desse espaço gratuito, resolveu elaborar um projeto para criar o canal.

O professor Gerson Martins está à frente do projeto e prevê a implantação da TV UFRN para o segundo semestre de 2007. “Será um canal 100% experimental. Toda a programação será roduzida pelos alunos de Jornalismo e Radio e TV”, comenta Gerson. Segundo o professor, areitoria da universidade disse que apóia a iniciativa.

Universidades como UFPE, UFPB, UFBA, UFC e UFMA dispõem de suas TVs, eprivilegiam seus estudantes. No caso da UFRN, o cenário é melhor, pois a universidade já dispõe da TV-U, um canal aberto da instituição; desse modo o novo canal será para o DeCom. A TV UFRN fortalecerá a parte prática do curso que, assim como em diversas universidades, é deficiente.

E a TV-U, como fica?

A UFRN dispõe de um canal aberto, a TV-U. Com 34 anos, ela é a TV mais antiga do Estado. Integra, junto com a Agência de Comunicação (AGECOM) e a Rádio FM Universitária, a estrutura da Superintendência de Comunicação da UFRN. Para os estudantes a TV-U é a principal fonte de estágio.

Hoje a TV-U conta com 18 estagiários remunerados. Na emissora, os estudantes desenvolvem a parte prática associando-a aos conhecimentos de sala de aula. Eles atuam na redação e na rodução de programas.

A reitoria está investindo na emissora. No início de janeiro, a TV melhorou a qualidade de sua transmissão, que antigamente era impossívelde ser assistida. A renovação ainda contou com novos equipamentos que possibilitam uma expansão na transmissão, atingindo, com isso, novosmunicípios.

Muito se discute sobre o papel da emissora. Os professores e alunos a vêem como uma TV laboratório; os responsáveis pela TV já argumentam de forma diferente, dizem ser uma TV profissional. O certo é que a TV-U, por ser um canal aberto com propósitos educativos, tem diversas obrigações e uma arcaica legislação que a prejudica. Uma das imposições da legislação – aprovada durante o período da ditadura militar – é o impedimento de propagar publicidade comercial. Isso atrapalha na aquisição de mais recursos. Hoje a TV-U é mantida pela reitoria e por ementas parlamentares. Muitos equipamentos foram comprados com recursos doados por deputados que, por boa vontade, cedem parte do salário.

A emissora é uma TV profissional, mantida pela universidade e não pode permitir o livre acesso de estudantes. “Ela já faz um bom papel, que é oferecer estágios para os alunos de Comunicação Social”, diz a Joana Régis, assessora técnica, há 30 anos na TV. Com a TV UFRN as habilitações em Jornalismo e Radialismo terão um lugar próprio para produzir. Segundo Joana, a TV-U estará disposta a ajudar o novo canal.

GUTENBERG: UM ALEMÃO COM “JEITINHO” BRASILEIRO


Gutenberg, que dá nome a este fanzine e é considerado o inventor da tipografia, recebeu uma encomenda de 150 bíblias feita por um cardeal. Para atendê-la, precisou estabelecer sociedade com um banqueiro chamado Johann Fust através de um financiamento.

Entretanto, Gutenberg teria utlizado parte do empréstimo para benefício próprio sem consultar Fust, tendo, com isso, quase perdido o mérito por sua idéia.

Fust emprestou uma grande quantia de dinheiro a Gutenberg com a condição de que os lucros e os méritos desse projeto fossem divididos. Mas, sem a autorização do sócio, Gutenberg utilizou parte dessa quantia em favor de uma causa Turca. Ele reproduziu milhares de impressos com o intuito de ajudar a causa e de lucrar com ela... Claro! Fust teria descoberto e daí veio o golpe: Ele exigiu o pagamento completo da dívida e Gutenberg não pode pagar nem a metade. Fust então o processou e tomou posse de todo maquinário e das bíblias.

Mesmo com a traição, Gutenberg não desistiu. Ele fez mais um empréstimo e reproduziu 300 exemplares de uma enciclopédia chamada Catholicon, sendo assim responsável não só pela invenção da tipografia como da producão em série.

A AMEAÇA DIGITAL

Na última semana desse janeiro de 2007, os especialistas em mercado de livros foram surpreendidos por uma notícia procedente da França. De chofre, um dos mais estáveis mercados editoriais do mundo experimentava a maior queda de venda dos últimos 15 anos.

Em Paris, à noite, nas cercanias da Sorbonne em pleno “Quartier Latim”, as calçadas dos bulevares são transformadas em incontáveis sebos. O hábito da leitura está arraigado no povo francês. Na cidade luz, há um grande número de leitores que permanecem horas a fio nas mesas de bares e cafés, lendo e degustando lentamente um vinho ou uma tradicional água mineral. Há um público cativo que compra livros no sebo em altíssima rotatividade. É muito provável que esse velho hábito francês tenha mantido estável o comércio de livros de bolso, um dos segmentos que se mantiveram regulares.

Na verdade, há algum tempo, o mundo ocidental tem experimentado um decréscimo nas vendas de outro tipo de leitura – a dos jornais impressos. Não só nos Estados Unidos, mas em outros países como o Brasil, tem-se percebido a diminuição de leitores de jornais. Esta perda é lenta, mas regular, comprovam os órgãos de controle de circulação e vendas.

Um fato marcante verificado em muitos países é a inexistência de leitores jovens de jornais. Eles preferem a rede mundial de computadores ou os tablóides gratuitos que já alcançaram mais de 15 milhões de leitores em todo o mundo.

Ao largo desse fenômeno estão os países orientais como a China (maior mercado mundial de jornais) e a Índia (terceiro) que têm mantido um apreciável crescimento na circulação de jornais impressos nos últimos 10 anos.

A retração de mercado, agora, atinge também o comércio de livros. Os segmentos mais afetados com queda de 4,5% (em relação a 2005) foram os livros técnicos, de medicina, as enciclopédias e os dicionários.

No caso da França, embora o país tenha produzido 58 mil títulos, (8,5% a mais que em 2005) e o aumento dos preços dos livros tenha sido de 1,2% para uma inflação no período de 1,6%, a informação da “Livres Hebdo” foi inesperada.

Os especialistas creditam às ofertas digitais, a responsabilidade pela queda das vendas tanto de jornais como de livros.

O mercado de livros e jornais está passando por um período difícil de adaptação. Afinal de contas, esse universo crescente de internautas não existia há pouco mais de uma década.

É RÁDIO NA REDE!

Quem curte a comunicação feita através das ondas de amplitude e frequência modulada (AM e FM) com certeza já notou notou a invasão virtual do veículo: rádio na web já nem é mais tão novidade assim. Mas há alguns detalhes, diferenças sutis entre alguns tipos de transmissão via rede, para os quais se deve atentar e não passar vergonha por aí, em rodas de bate-papo acerca do assunto. Então lá vai:

Podcast: é uma nova forma de baixar conteúdos de áudio e vídeo da Internet. O usuário assina gratuitamente os canais que quer e passa a receber as atualizações periodicamente, como se fosse uma série de TV.

Rádio via Web: as emissoras de rádio (AM e FM) passaram a transmitir sua programação também via Internet, o que amplia consideravelmente o número de ouvintes - o que antes era ouvido somente na sua cidade e adjacências pode muito bem ser ouvido lá na capital do Sri Lanka, sem qualquer problema. Você acessa o site da emissora, clica em "ouça a rádio ao vivo" ou qualquer coisa do gênero, e ouve.

Rádio Web: são emissoras de Internet mesmo, feitas para Internet, e que só transmitem pela Internet.

Audioblog: é tipo o blog e o flog, só que, ao invés de postar textos ou fotos, o usuário posta seus arquivos de áudio, MP3, wave, etc. Mas os arquivos não são distribuídos,como são no caso dos podcasts; eles ficam lá mesmo, no audioblog do usuário.

Há ainda as Rádios on line de sites específicos, como Rádio UOL, Terra Rádio... mas aí já se tratam apenas de seleções musicais, sem locução.

O Coordenador do Curso de Comunicação Social da UFRN e professor da disciplina recém-criada "Novas fronteiras do rádio: a rádio web", Moacir Barbosa de Sousa, afirma que o fenômeno da rádio virtual, assim como tudo o que se relaciona com a Internet, veio pra ficar. "O podcast, por exemplo, é uma boa forma para o estudante de comunicação pôr em prática, exercitar sua produção. Mas não se deve jamais deixar de estudar o rádio em sua forma de transmissão convencional, bem como a base, a história por trás do veículo e de tudo o que temos hoje“, alerta o professor.

Daí você que realmente gosta de rádio escolhe de que forma quer exercitar a sua veia profissional e/ou artística radiofônica, produzindo ou locutando na rede. Mas o ideal mesmo é conhecer todos os caminhos!

PODCAST: QUER SABER MAIS?

Etimologia: pod = vem de iPod (aquele tocador de MP3 bem baratinho, da Apple) e cast = vem de broadcast (transmissão via rádio ou TV).

Quem inventou: um ex-VJ da MTV, Adam Curry. O cara criou o primeiro agregador de podcasts e disponibilizou o código na Internet, pra que outros programadores pudessem ajudar (isso tudo em 2004). Daí Dave Winer incluiu o programa que "alimenta" os servidores e torna possível a utilização dos podcasts.

Por que é legal: o bom do podcast é que há programas na web específicos para cada tipo de público. Onde você encontraria um programa de rádio próprio para fãs de literatura eslovena? Aliás, onde você encontraria um fã de literatura eslovena???

Eu quero ser um podcaster: há tutoriais na rede que explicam bem direitinho como proceder para fazer e disponibilizar seu próprio podcast. Você vai precisar de umprograma de gravação e edição de áudio; um que funcione como servidor (alguns fazem os dois) e imaginação. Só que tem que atentar para um detalhe: caso você tenha a intenção de veicular músicas em seu podcast, saiba que aquela lei de direitos autorais e de veiculação e num-sei-o-que-mais ainda vigora, viu? E se você não quiser ter o trabalho de pedir autorização pras gravadoras, sinta-se à vontade para acessar os sites podsafeaudio.com e podshow.com, cujos conteúdos musicais*¹²³ são liberados pra galera veicular em seus podcasts. Isso pode evitar que a Polícia Federal ou até mesmo o FBI bata à sua porta. E divirta-se!

*¹²³Conteúdos musicais gringos, né? Porque a produção não conseguiu encontrar um site brasuca. - POHA PRODUÇÃO!Então, caso você encontre algum por aí, contate o Gutenbergs, por favor.