segunda-feira, 12 de março de 2007

FUTUROS JORNALISTAS

por Ailton Salviano

Dúvidas e incertezas pairam na mente dos estudantes de jornalismo. Como se não bastasse o estigma de ser o Curso de Jornalismo da UFRN considerado, por muitos, de péssima qualidade, é comum no dia-a-dia dos alunos ouvir de professores que o jornalista tem péssimo salário, é um puxa-saco das oligarquias, é uma profissão não regulamentada, não tem representação de classe e que o futuro dos jornais impressos tem dias contados.

Uma dose cavalar de otimismo é recomendável para suplantar todos esses fatores desfavoráveis. É forçoso acreditar que a performance de um curso universitário depende não somente da qualificação dos professores, mas da dedicação e do esforço de cada aluno. Ponha doutores para ensinar medíocres que poucos frutos serão colhidos.

Se os jornais atuais estão atrelados às oligarquias, então fundemos um jornal independente. Se não temos uma entidade representativa com forte atuação, que nos organizemos e unamos forças para que seja constituída uma outra enérgica e vigorosa. Se os jornais impressos vão acabar, surgirá, com certeza, a impressa “on line” com um horizonte infinito de oportunidades.

É preciso não se abater com essas previsões sombrias. Vamos enveredar por uma rotina de alto astral. Invistamos em nós mesmos a todo o momento. Ler matérias de jornalistas que se orgulham da profissão pode ser uma boa. Estes, ao contrário de muitos pessimistas de plantão, podem nos transmitir o entusiasmo necessário e suficiente para encarar toda essa onda negativista.

3 comentários:

Ramon disse...

Assim q um calouro entra no curso ele recebe esse banho de água fria. Professores que alertam sobre as partes negativas da profissão e veteranos que fazem a mesma coisa, dizem q o curso ñ presta, que os professores ñ prestam.
Os professores acabam com o mercado, os veteranos com o curso.
A quem veja esses comentários pessimistas como uma placa de "pare e desista". Eu vejo como "pare e reflita".
vlw

Anônimo disse...

É isso mesmo Ramon e Sr. Ailton... é preciso refletir sobre os rumos da profissão e não imaginar que devemos vixar nas desvantagens, que existe em qualquer profissão. O aperfeiçoamento dos métodos jornalísticos depende não só do que a universidade oferece mas também na capacidade do estudante de buscar seu lugar neste mundo. Podemos sim fazer um novo jornalismo, além de nos tornamos profissionais "multimídia", compartilhamos os nossos ideais e escrevemos alternativas viáveis de solução, como vocês fizeram neste momento. Pensar no Curso como um eterno processo de aperfeiçoamento é o que há. Parabéns!

Anônimo disse...

Tenho orgulho de vc Seu Ailton! hehehe